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O jiu-jitsu é uma arte onde a violência não faz parte.

Violência afeta a todos. Fisicamente e moralmente

Houve uma época, acredito que em meados de 2004, em que o jiu-jitsu foi bastante comentado na mídia brasileira. Esses comentários eram bastante desfavoráveis ao nosso esporte, e o assunto eram os “pity boys”, jovens da classe média alta que arrumavam confusão, normalmente em baladas, e que se diziam praticantes de jiu-jitsu. Muitos, na verdade faixas brancas, que se matriculavam nas academias a fim de terem uma “arma” que pudesse ser utilizada na noite. E o jiu-jitsu passou a ser visto como uma arte marcial que incitava a violência, e seus praticantes como sendo criminosos ou algo do tipo. E muito trabalhamos para desvinculá-lo desse fato.

Depois de comprovada que é ótima ferramenta pedagógica e que é extremamente eficaz na formação do caráter ético e moral, essa arte ganhou lugar nas Universidades e em escolas, e hoje o jiu-jitsu escolar é bastante difundido em várias regiões do país. E isso não foi de uma hora para outra. Existem estudos e pesquisas sobre o fato. E houve pessoas que batalharam para que nossa arte fosse desvinculada da violência, pessoas que buscaram embasamento teórico e prático para provar sua eficácia na formação de um cidadão do bem.

E para as pessoas que não acreditam que a filosofia da arte marcial não se aplica a vida comum, visitem um Projeto Social em bairros ou Escolas, conversem com pais, diretores e professores e pergunte as diferenças que aconteceram na vida de uma criança após a prática da “arte suave”. Existem fatos concretos disso. E não são fatos isolados que acabarão com nosso trabalho e com a nossa certeza de que o jiu-jitsu é uma arma no combate a violência e de suma importância para a formação física, intelectual e social de uma criança. Não pregamos a violência. E esse tema é bastante enfatizado já nas primeiras aulas da criança ou do adulto, e a primeira coisa que se aprende ao matricular-se é que o jiu-jitsu não deve de forma alguma ser usado fora do tatame. Salvo como defesa pessoal.

Um praticante tornou-se assassino. Descontrole, surto psicótico ou violência gratuita... não sabemos. Mas sabemos que o jiu-jitsu nada tem a ver com isso. Não temos o direito de pedir atestado psicológico a quem deseja aprender a arte. Ensinamos a todos reforçando a sua filosofia , cabe a cada um absorver os seus valores e levá-los para a vida.

E o mais importante a salientar é que não houve morte por nenhuma técnica de jiu-jitsu. Foi um ocorrido trágico, repulsivo e violento. E não vamos deixar que ele fique associado a nossa arte. Arte essa que tanto nos faz bem e tanto nos orgulha pelos benefícios trazidos a sociedade.

Violência afeta a todos. Fisicamente e moralmente.

E você que usa como arma seus dedos, generalizando e digitando palavras ofensivas à aqueles que são lutadores, praticantes e competidores do jiu-jitsu, também está usando de violência para nos ofender. Não temos culpa do ocorrido! O jiu-jitsu não matou! O Jiu-jitsu é uma arte, onde a violência não faz parte!


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